Canta onde nada existe...
Canta onde nada existe
O rouxinol para seu bem (?),
Ouço-o, cismo, fico triste
E a minha tristeza também (?)
Janela aberta para onde
Campos de não haver são
O onde a dríade se esconde
Sem ser imaginação.
Quem me dera que a poesia
Fosse mais do que a escrever!
Canta agora a cotovia
Sem se lembrar de viver.
Fernando Pessoa
O rouxinol para seu bem (?),
Ouço-o, cismo, fico triste
E a minha tristeza também (?)
Janela aberta para onde
Campos de não haver são
O onde a dríade se esconde
Sem ser imaginação.
Quem me dera que a poesia
Fosse mais do que a escrever!
Canta agora a cotovia
Sem se lembrar de viver.
Fernando Pessoa
1 Comments:
At 6:04 da tarde, Isabel said…
Olà Rute. Este poema, mesmo sem ter nada em comum, fez-me lembrar que eu canto, agora feliz, pelo meu blog... lol, onde dantes nada existia... Quero agradecer-te o relógio. Amei!!! Jinhos e continuemos unidas pelos blog's... lol...lol... lol...
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